Quanto mais frustrantes estas emoções incompreensíveis ficam
Mais nos engajamos neste problema totalmente circular
Em uma sala fria e desumana, um 777 (sete sete)
Calcula um 777 solitário (sete sete)
Todos sempre têm aquele semblante na cara como se já soubessem
Será que serão transformados em escravos do senso comum rumo à destruição?

O que é correto é sempre abafado por vozes ambíguas
Uma sensitividade delicada
Justiça é sempre extirpada por se inclinar em direção à maioria
Uma invenção dos fracos e impotentes
Para esconder minhas fraquezas, eu formo muitas personalidades passageiras porque meu verdadeiro eu já se foi faz tempo
Vou me tornar um bot que retrata a normalidade, assim parar de pensar vai me fazer feliz? A moda do ano que vem vai ser capa de chuva?

Todos sempre veem seus direitos para ver o que deveriam fazer depois
E, quando percebem, estão fazendo hora extra no campo de batalha
A vida é sempre pré-decidida, domesticada
Sem sombra de dúvidas
A pastora disse que a felicidade é um pedaço de papel
Então temos que alinar aquela roleta em 777 (sete sete sete)
Abandono o tempo que fica se alienando
Mas é bom despejar tudo assim?
Queixando-me de algo tão normal

A minoria dança uma valsa irregular
A maioria dança um rondo variável
A minoria dança uma valsa irregular
A maioria dança um rondo silencioso

Você sempre será quem decide o que é o correto
Então escreva por cima dessas regras habituais
A pastora disse que todos são realmente iguais
Então nós temos que nos libertar destes valores relativos

Como um intruso que nunca será entendido, vá e faça estradas onde nenhuma existe
Não deixe que te desviem, você não tem que ser como os outros
Ah, ovelha perdida, vá em frente e mude o futuro