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Noria

Quevedo

Noria

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Acuérdate de las cosas que un día juramos a oscuras
Que lo que en la noche se jura
No cambies cuando veas la amanecida
Tantas idas y venidas, que no sé si habrá una definitiva
Pero hasta ese momento déjame decirte

Y que por verte
Le cogí miedo a la suerte
Yo que era un balaperdía, ya dejé mi antigua vida
Solamente por conocerte

Ma'
Dale, acuérdate
De la noche en la que besé tu cuerpito y tu piel
El deseo solo crece y no decrece mi sed
Pero es que las cosas cambiaron ya no sé ni porqué
Como la cosas que yo te juraba, mai, y tú nunca te las creías
Sé que le temes a la noche y de mí no te acuerdas de día
No olvido cuando conmigo lo hacías
Y cuando él no te contesta

Ese es el momento en el que llama
Ahora siento frío hasta ardiendo en llamas
Soltando el humo apoyado en la ventana
Mirando tu barrio que se ve desde mi casa
Y no sé si lo que yo siento es ficticio o va a ser real
Pero no quiero aceptar que todo me va mal

Y que por verte
Le cogí miedo a la suerte
Yo que era un balaperdía, ya dejé mi antigua vida
Solamente por conocerte

Bueno, pues ya está, ¿sabes?
Yo lo que no quiero es, en plan, como hacerte daño y tal (ay)
Lo que sí, sí, te lo compro
Que eso, que sí, que ya está, hablado

Y que por verte
Le cogí miedo a la suerte
Yo que era un balaperdía, ya dejé mi antigua vida
Solamente por conocerte

No volvimos a hablar del tema prácticamente
Te pedí una explicación, no me dijiste na'
Y también paso 'el tema, loco, ¿sabes?
Como que tengo que aceptar cosas
Darlas por hecho y perfecto
Sin tener explicación de nada

Se lembra das coisas que um dia juramos no escuro
Que o que na noite se jura
Não muda quando vê o amanhecer
Tantas idas e vindas, que não sei se haverá uma definitiva
Mas até esse momento me deixa te dizer

E que por te ver
Tenho medo da sorte
Eu que era um causa perdida, já deixei minha vida antiga
Somente por te conhecer

Amor
Vamos, se lembre
Da noite que beijei seu corpo e seja pelo
O desejo cresce e a minha sede não
Mas é que as coisas mudaram e já nem sei o porquê
Como as coisas que eu te jurava, amor e tu nunca acredita
Sei que tem medo da noite e de dia não se lembra de mim
Não esqueço de quando comigo fazia
E quando ele não te responde

É o momento que me liga
E agora sinto frio até ardendo em chamas
Soltando fumaça apoiado na janela
Olhando teu barrio que vejo de minha casa
E não sei se o que sinto é fictício ou vai ser real
Mas não posso aceitar que tudo me vá mal

E que por te ver
Tenho medo da sorte
Eu que era um causa perdida, já deixei minha vida antiga
Somente por te conhecer

Olá, aí está, sabe?
O que não quero, tipo, é fazer mal a você e tal
Que sim sim, te cumpro
Que isso, que sim, aí está, falei

E que por te ver
Tenho medo da sorte
Eu que era um causa perdida, já deixei minha vida antiga
Somente por te conhecer

Não voltamos a falar do assunto praticamente
Te pedi uma explicação e não me disse nada
E também surgiu o assunto, sabe?
Como que tenho que aceitar coisas
Dar por feito e perfeito
Sem ter explicação de nada

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