Naquela praça, verde de paz, naus de paus trouxeram caos
Levaram pau, o escambau
Naquela praça, sempre a girar, sequer houve guerra
Sopraram confrontos carnais
Naquela praça, bem conservada, uns pares de bancos
Ficavam à sombra do Sol infernal
Os brancos bancos retinham suor
Usual, tosco, imoral, iliberal, desigual
De uma vez, pintou-se de preto o futuro, a nação
E o verniz, ficou por um triz a usurpação
Um mundo sem cor não serve pra mim, nem a você
Cave um buraco, enterre bem fundo a imaginação (povo, poder, implosão)
No juízo final, apito é amigo, disse foi quem quis escutar, ou não (morô)
Daquela praça cheia de cores, aromas e sons, restaram ruídos
Odores antigos, copos no chão
Naquela praça, no mesmo banco, novos benditos
Repousam ariscos alvos barões
Na periferia da praça maldita, enquanto isso
Alvos benditos oram em vão
Tenha acesso a benefícios exclusivos no App e no Site
Chega de anúncios
Badges exclusivas
Mais recursos no app do Afinador
Atendimento Prioritário
Aumente seu limite de lista
Ajude a produzir mais conteúdo